Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia
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Projetos

1) Rede Regional para a Manufatura Avançada

A região da Serra e Hortênsias é altamente industrializada e compete com players mundiais. Para manter a indústria regional competitiva, é imprescindível a adoção de tecnologias portadoras de futuro, seja no processo industrial, na gestão organizacional ou na relação com os clientes. Tais tecnologias estão transformando rapidamente o processo de produção industrial e de criação de serviços.  

A partir deste contexto, o projeto Rede Regional para a Manufatura Avançada é pensado com o objetivo de criar uma rede de referência em conhecimento, desenvolvimento e compartilhamento de soluções para a manufatura avançada, que conecte as indústrias da região com instituições de conhecimento, iniciativas de inovação e provedores de tecnologia. Desejamos sensibilizar a região quanto aos conceitos e potenciais da indústria 4.0, bem como prover centralidade de acesso a informações sobre manufatura avançada e fomentar parcerias para implementação de soluções a desafios conjuntos.

Objetivos e Metas SMART

  • Dados e informações: obter dados e sistematizar o acesso à informação sobre i) tecnologias e necessidades latentes e carentes na região; ii) áreas de expertise e projetos em andamento em instituições de pesquisa e conhecimento; iii) programas, iniciativas e ações públicas e privadas que promovem e difundem inovação.
  • Conexão da rede: i) criar uma sistemática de compartilhamento e articulação dos projetos, iniciativas e soluções levantadas com as necessidades tecnológicas; ii) estruturar um consórcio de entidades para o desenvolvimento colaborativo de soluções.
  • Educação e capacitação: i) integrar alunos na solução de problemas reais e complexos dos segmentos produtivos da região; ii) capacitar e preparar a mão de obra dos setores produtivos para a transformação tecnológica e digital da indústria.
  • Difusão e comunicação: i) comunicar partes interessadas e captar parcerias e recursos;  ii) disseminar conhecimento sobre os conceitos com que a manufatura avançada trabalha e dos resultados obtidos com seu desenvolvimento. 
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2) Experiência em Turismo: Sistema de Inteligência Turística

Objetivo estratégico

O objetivo é acelerar a atividade turística através de uma plataforma on-line em Big Data, que permite o acesso a informações dos turistas como tempo de estadia, o que buscam, locais que visitam, o que compram em tempo real, que as empresas consigam analisar e ofertar aos potenciais turistas e visitantes todas as informações do “trade” turístico da cidade. Além disso, o projeto também prevê uma Curadoria que venha a estabelecer a manutenção da plataforma on-line e a conexão de todos esses atores. Buscando através desse mapeamento, promover a oferta de produtos, serviços e políticas públicas baseados em dados, gerando predições e observando tendências para uma melhor experiência em Turismo.

Descrição e Justificativa do Projeto

O projeto de Experiência em Turismo Sistema de Inteligência Turística (geração, coleta e gestão de dados para apoiar a decisão de empresas e prefeituras) é um sistema que permite o gerenciamento e compartilhamento de informações turísticas. Criar um sistema de informações turísticas integrado, a partir de bases de dados já existentes (Big Data) e modelo de coleta de dados junto a secretarias de turismo e empreendimentos turísticos. O projeto envolve a sistematização de informações vinculadas à oferta e demanda dos destinos turísticos, com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento do turismo, organização e planejamento e tomadas de decisões assertivas baseadas em dados.

Objetivos e Metas SMART

Objetivo é uma plataforma com dados confiáveis para tomada de decisão sobre promoção para turistas. Dados confiáveis e atualizados em um local que todos interessados tenham acesso. São as metas e tempo estimado:

  • Mapeamento das informações necessárias - Mês 1 ao mês 2
  • Mineração de dados - Mês 3 ao mês 4
  • Interpretação de dados - Mês 5 ao mês 6
  • Parcerias - Mês 2 ao mês 11
  • Criação plataforma B2B - Mês 7 ao mês 12 

Estrutura Analítica do Projeto (Ações) 

As ações deste projeto foram planejadas em 12 meses sendo divididas nas seguintes ações: Mapeamento das informações necessárias; Mineração de dados; Interpretação de dados; Parcerias; Criação plataforma B2B. Inclui-se ainda, a formação de uma curadoria institucional para garantir o engajamento do setor e a sustentabilidade do Sistema de Inteligência Turística da região. 

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Partes Interessadas 

  • Instituições científicas e tecnológicas e de ensino
  • Secretarias, agências e sindicatos de turismo
  • Empresas privadas de Turismo
  • Organizações da Sociedade Civil
  • Municípios das regiões Serra, Hortênsias e Campos de Cima da Serra
  • Órgãos Públicos  

Recursos 

  • Recursos tecnológicos: Empresas especializadas em tecnologia da informação
  • Recursos humanos: Grupo de trabalho de Experiência em Turismo
  • Recursos legal e institucional: Editais de pesquisa, BNDES, BADESUL, FINEP, FAPERGS
  • Recursos financeiros necessários para cada etapa identificada:  Desenvolvimento e manutenção do sistema, coleta de dados, recursos para divulgações, horários de profissionais

3) HUB de Cidades Inteligentes

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Objetivo Estratégico 

O objetivo geral do projeto é disponibilizar uma estrutura funcional para desenvolvimento de tecnologias em cidades inteligentes capaz de conectar empreendedores com academia, governo, parceiros nacionais e internacionais, integrando as ações já desenvolvidas na região e gerando informações para planejamento e tomada de decisão do setor público e privado. 

Descrição e Justificativa do Projeto 

O desenvolvimento de novas soluções para cidades inteligentes exige a conexão de propósitos, pessoas e tecnologias dos diferentes atores de um processo de inovação: academia, empresas, poder público e empreendedores. A sinergia de capital intelectual e financeiro dessas organizações é que permitirão a competitividade a nível global. 

A região da Serra e Hortênsias possui vantagens competitivas que podem ser fomentadas e alavancadas pelo desenvolvimento de tecnologias para as cidades inteligentes, como a necessidade por soluções inteligentes gerada pelos desafios em logística, o aproveitamento das cadeias industriais desenvolvidas, o mindset focado em engenharia, a alta quantidade de cursos de educação superior e pesquisa acadêmica de qualidade, a população densa que permite experimentações e a cultura e capacidade empreendedora.  

Nesse contexto, o projeto do Hub de Cidades Inteligentes busca a conexão do setor privado, da sociedade civil e das universidades locais para desenvolver tecnologias para as cidades inteligentes, ao mesmo tempo que gera e coleta dados importantes, especialmente para a gestão pública, por meio de quatro eixos temáticos: infraestrutura, coleta e geração de dados, desenvolvimento tecnológico e conexão de atores e financiamentos. A transformação das cidades em inteligentes exige essa conexão de propósitos, pessoas e tecnologias dos diferentes atores de um processo de inovação e é pela sinergia de capital intelectual e financeiro das organizações que a competitividade a nível global será alcançada.

Objetivos e Metas SMART  

  • Governança: Estabelecer a governança do Hub de Cidades Inteligentes contendo estrutura de processos e pessoas para: 1) tomada de decisão, 2) transparência das informações e 3) relacionamento com stakeholders
  • Tecnologias: Estabelecer linhas de pesquisa prioritárias para o desenvolvimento de tecnologia de cidades inteligentes
  • Conexão: Estabelecer o processo de desenvolvimento conjunto entre empresa-academia, academia-empreendedor, empreendedor-empresa
  • Base de dados: Estabelecer protocolo de padronização, coleta, gestão e monitoramento de dados municipais, públicos e privados
  • Ambiente: Planejar e aprovar projeto de ambiente físico para estrutura funcional, contendo estações de trabalho, laboratórios, salas de reuniões, auditórios, alimentação e lazer
  • Educação: Criar grupo de alunos e pesquisadores, da graduação ao doutoramento, dedicado a pesquisas sobre cidades inteligentes e tecnologias definidas pelo Hub.

Estrutura Analítica do Projeto (Ações)  

Para a execução do projeto, um plano de ação, que deverá ocorrer entre janeiro de 2021 e julho de 2022, foi desenvolvido em cinco fases: início do projeto, mapeamento, co-criação do projeto, atividades de engajamento e educação tecnológica.  

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Partes Interessadas 

  • Prefeitura e empresas prestadoras de serviços: conhecimento sobre as dores e os caminhos práticos para aumentar a eficiência dos processos, possibilitando a análise do estado atual e do que é prioritário ser abordado nos projetos sobre cidades inteligentes da região. Recursos humanos, disponibilização de dados
  • Empresas de áreas convergentes: capacidade de execução e estrutura produtiva e de validação. Comercialização dos serviços e produtos necessários para a execução dos projetos. Recursos humanos, estrutura de testes, laboratórios
  • Grandes empresas: conhecimento e escala, oportunidades de negócios.  Fomento e possibilidade de PPP (parcerias público-privadas)
  • Instituições representativas: olhar técnico e coletivo acerca da abrangência e viabilidade do piloto, atuação como co-criadores dos projetos, além da capacidade de engajamento (conexão e comunicação). Serviços de promoção e mobilização para o projeto, recursos humanos
  • Academia: atuação forte na concepção, redação e materialização dos projetos, registros e patentes, preparação de estudos aprofundados, atendimento às normas e ensaios laboratoriais. Recursos humanos, sedes e laboratórios para pilotar o projeto

Recursos 

  • Valor com pessoal (Staff): Desenvolvimento tecnológico: bolsas para profissionais. Especialistas. Coleta de dados: Estrutura de servidores para coleta de dados Capacitação: Empresas ou profissionais técnicos para treinamento das empresas interessadas em desenvolver soluções
  • Materiais e ferramentas: Espaço físico: Recursos para constituição e adaptação de ambiente físico. Aplicação das soluções: Recursos para aquisição de hardware, software e monitoramento/garantia e suporte das soluções. Recursos para aquisição de tecnologias específicas (ex.: sensores)
  • Outros custos: Engajamento local: Recursos para divulgação e constituição de mídias de treinamento e institucionais
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